13 de out. de 2013

Nova Creepysérie: Sam's Diary


Postado As:  12:59  |  Em:  Creepyséries



Sam’s Diary é uma “creepysérie” criada pela Berzerk Creepy, onde contará a história de Samuel Ferreira e os mistérios que o envolvem quando ele tenta procurar Matheus, seu amigo de infância que desapareceu misteriosamente, deixando todos a sua volta, marcados pelo horror.

SAM’S DIARY – Parte 1

[11/09/13]
Não sei o que começar a escrever, nunca fiz um diário, nunca transcrevi minha vida ou meus sentimentos antes. O motivo de eu começar a escrever agora e não antes é que um de meus amigos de infância, Matheus Gomes, desapareceu há 3 dias. Perdi o contato com ele quando me mudei, aos 13 anos e agora que estou com 26, morando sozinho, trabalhando e com certa renda, decidi ir visitar seus pais para não somente matar a saudade mas, para poder tentar descobrir oque aconteceu com ele.

Bem, moro em Curitiba – PR, e ele em São José do Rio Preto – SP. Tenho um longo caminho até chegar lá, algo em torno de 10 horas de viagem, não sei dizer. Saí de Curitiba em rumo a São José do Rio Preto dia 11/09, às 05:00 a.m. e cheguei a tarde, 17:00 p.m.

Cheguei à casa dos pais dele, não me reconheceram de começo, mas após me apresentar, me deram boas vindas com sorrisos, sorrisos que me pareciam falsos. Convidaram-me para entrar, e mesmo com pressa, aceitei o convite. Tomamos um café e conversamos sobre como ia minha vida desde a mudança. Mas em certo momento, perguntei sobre Matheus, onde ele estava morando, se estava casado... Bem, dando a perceber que eu não sabia sobre seu desaparecimento. Sua mãe, Luiza Gomes, me encarou profundamente e seu pai, Marcos Gomes, fez cara de espanto enquanto dirigia seu olhar para mim e para Luiza.
Em questão de segundos, a Sra. Gomes se levantou e apontando para mim disse:
“Saía desta casa e não ouse voltar nunca mais!”

Espantado, peguei minhas coisas e fui me dirigindo a saída. Enquanto estava entrando no carro, Sr. Gomes apareceu na minha porta e me entregou um pedaço de papel, dizendo:
“Este é o endereço da casa do Matheus, a chave da porta dos fundos está embaixo de um vaso com uma pintura de uma flor. Pode ficar a vontade lá, mas em nenhuma circunstância, vá ao sótão. E por favor, não volte mais aqui.”

Agradeci e fui para o endereço que estava na folha, saí da cidade, entrei em uma estrada de terra perto de Bady Bassitt, segui por ela por mais ou menos 40 minutos até chegar em, no que me parecia, uma reserva. Atravessando ela, aquela sensação horrível de estar sendo observado, aquela sensação de frio na espinha estavam começando. E no meio da reserva, encontrei sua casa, um velho chalé de 3 andares, incluindo o sótão.

Fui entrando pelos fundos, e percebi que ele ainda mantinha seu jeito “rústico”, móveis de madeira, mesa de madeira, tudo de madeira. Peguei minhas malas e fui em direção ao quarto de Matheus. Chegando lá, dei de cara com uma cama de casal enorme, uma televisão de tela plana na parede e muitos outros aparelhos incríveis.

A noite invadia a reserva e a única fonte de luz na reserva, era a casa de Matheus. Eu podia observar os animais passando perto, subindo as escadas da varanda e fiquei com medo de um entrar na casa e fazer uma grande bagunça. Abri a geladeira, achei um pedaço de carne e um resto de macarrão, aproveitei e comi observando a lareira da sala, observando as chamas queimando o pedaço de madeira. Subi as escadas e me dirigi ao quarto. Deitei e adormeci em minutos.

[12/09/13]
Acordei por volta das 03:17 a.m. pensando ter ouvido um barulho no sótão. Dirigi-me a porta do sótão e ela estava trancada por 3 cadeados e sua maçaneta estava envolvida por correntes. Ignorando o aviso do pai de Matheus, procurei um alicate nos armários da dispensa e consegui abrir a porta depois de muito esforço. Bem oque eu vi? Não queria que ninguém visse...

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